segunda-feira, 8 de agosto de 2011


A fotografia






A história da câmera fotográfica remota à Grécia antiga, época em que Aristóteles já havia verificado que os raios de luz solar projetavam na parede de um quarto escuro a imagem do exterior, ao atravessarem um pequeno orifício. Este método ficou conhecido por câmara escura.
Mas foi apenas no ano de 1826, que a Joseph Nicéphore Niepce conseguiu tirar uma verdadeira fotografia com uma imagem inalterável, produzida pela ação direta da luz. Foram 10 anos de muitas pesquisas e dedicação até que pode fotografar a vista da janela do sótão de sua casa, em Chalons-sur-Saône.
A técnica usada era com um verniz de asfalto, aplicado sobre vidro, além de uma mistura de óleos destinada a fixar a imagem. Porém, só podia-se utilizar deste instrumento para paisagens ou coisas fixas, devido ao tempo de exposição que era necessário.
Foi então, em 1935 quando Daguerre apanhou uma chapa revestida com prata e sensibilizada com iodeto de prata, e que apesar de exposta não apresentava vestígios de uma imagem. Decepcionado, guardou-a em um armário, tendo uma grande surpresa no dia seguinte ao encontrar sobre ela uma imagem revelada. Em 1837, Daguerre já havia padronizado o processo, no qual usava as chapas de cobre sensibilizadas com prata e tratadas com vapores de iodo e revelava a imagem latente, expondo-a à ação do mercúrio aquecido. Por fim, a imagem tornava-se inalterável ao submergi-la em uma solução aquecida de sal de cozinha.
É fácil notar que a fotografia não é mérito de apenas um inventor, e sim de vários pesquisadores, químicos, físicos ligados ao estudo da luz e dos fenômenos óticos.
A fotografia sofreu grandes transformações, melhorias e atualmente é a fotografia digital quem domina, deixando de lado os rolos fotográficos e negativos.
Além de profissão é também uma arte fantástica, capaz de registrar imagens reais da história.


Por: Gabriela Kappler



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