A Lâmpada Elétrica
A invenção da lâmpada elétrica envolveu o trabalho de muitos pesquisadores.
A primeira lâmpada construída por Davy era constituída por duas hastes de carvão, pontudas com os dois extremos a pouca distância e, portanto, tinha um consumo de energia muito alto, além do desgaste rápido e intensidade forte demais. A luminosidade não podia ser controlada.
Percebeu-se, então, que se utilizassem filamentos, pequenos fios que ao serem percorridos por uma corrente elétrica se aquecessem e pudessem emitir luz com a intensidade desejada. Também foi verificado que ele teria que ser envolvido por um globo de vidro com vácuo, para não queimar rapidamente.
No ano de 1845, surgiu a primeira lâmpada com elemento de carvão incandescente, construída pelo americano Starr e o inglês King.
Foram longos anos de pesquisas em busca do material adequado para o filamento, até que em 1879, Thomas Alva Edison, um gênio da tecnologia, conseguiu criar uma lâmpada de alto vácuo, feita com um fio de algodão carbonizado. A primeira lâmpada fabricada com este tipo de filamento, contido num tubo de vidro sem ar, resistiu por quase dois dias. Mas Edison, que pretendia aprimorar cada vez mais seus inventos, experimentou outros filamentos de papelão carbonizado e, depois, de bambu, também carbonizado. Este último esteve em uso por mais de dez anos e foi substituído, primeiro, pela celulose e, depois, pelo tungstênio, que é utilizado na atualidade.
Por: Gabriela Kappler